sábado, 8 de novembro de 2008

Região Centro-oeste


No Mato Grosso foram encontradas mais de 100 crianças de 7 a 14 anos submetidas as 3 das 4 piores formas de trabalho infantil, segundo relatório da OIT.
Elas são obrigadas a levar dinheiro para casa; cuidam de carros, esmolam e até mesmo se prostituem nas ruas.
Outras 43 crianças foram encontradas trabalhando como adultos em industrias, comércios e agricultura.



No Mato Grosso do Sul crianças trabalham em carvoarias.
Uma reportagem do jornal Estado de São Paulo flagrou numa carvoaria de Nova Andradina os meninos Cristiano de 11 anos e Adanilson de 14, eles retiravam o carvão da fornalha e amontoavam para esfriar. Quando foram abordados tinham faltado na escola para ajudarem o avô.

A auditora fiscal do trabalho do Estado do MS Regina Rupp, diz que quanto mais nova for a criança e o adolescente, e quanto piores forem as condições de trabalho, maior será o prejuízo no indivíduo. Ela considera todo trabalho infantil inaceitável.



A última pesquisa de amostragem domiciliar (PNAD) do IBGE revelou que 23 mil crianças e adolescentes trabalham no Distrito Federal.

Mesmo considerada a cidade brasileira com o maior Índice de Desenvolvimento Humano, foram encontradas em Brasília, crianças trabalhando no lixão Estrutural próximo da cidade. Alguns dos pequenos faziam coletas de lixo para ajudar seus pais no sustento da família, outros porque não têm com quem ficar.

A diretoria da empresa que administra o local enviou ofícios ao governo de DF, pedindo providências, mas nada aconteceu.

A associação Viver cuida para que as crianças, não sejam vítimas do trabalho infantil, a organização não governamental atende 200 crianças e somente 35 recebem financiamento, segundo a OIT.
Renato Mendes coordenador do projeto do programa internacional de erradicação do trabalho infantil da OIT, localiza três categorias de crianças que trabalham nessa região. As nascidas na cidade mesmo que trabalham pra ajudar seus pais no sustento da família, as que vêm de cidades goianas para trabalhar a noite nas ruas de Brasília e as crianças que saíram do Nordeste com o destino a Sudeste e pararam na cidade.

Em Goiás crianças também são usualmente encontradas trabalhando em situação precária nos lixões, assistentes sociais retiram as crianças de um lixão de Valparaíso, mas elas sempre voltam dias depois.


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